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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sarau Caipira no Centro Cineclubista de São Paulo


Fórum “MUDAR  SÃO PAULO” de Educação e Cultura
e
Grupo “Ô DE CASA”
apresentam
Almeida Junior: O Violeiro (1899) - Pinacoteca do Estado

SARAU CAIPIRA
(Canções e Poesias)

 Centro Cineclubista de São Paulo
Rua Augusta, 1239 cj 13/14 (Metrô Consolação)
3214-3906

6 de outubro de 2010 (quarta-feira), 21h

Falar de ser caipira é abordar um universo de saberes, e não o domínio de ignorância ou atraso, como é muito habitual na linguagem do senso comum.

Trata-se de refletir sobre modalidades de cultura popular (na qual se situa o caipira) como dimensões de sabedoria socialmente compartilhadas por diferentes grupos da sociedade.  Nesse sentido, a cultura popular se reveste de potencial democrático pois homens e mulheres de diversas classes e faixas de idade dividem entre si aqueles conhecimentos em seu cotidiano, aprendidos no dia a dia, transmitidos e transformados entre pessoas que, nessa esfera, são iguais: culinária, cantos, poemas, gestos, narrações...   E ser caipira hoje é também estar num mundo globalizado, informatizado, dotado de um ritmo muito acelerado de informações em circulação.

Este SARAU agrupa canções e poemas de origem e circulação populares.

Discutiremos a pertinência e a continuidade (ampliada, transformada e transformadora) dessa cultura popular no mundo atual: somos caipiras, portadores de uma cultura, assim como muitos de nossos contemporâneos são judeus, palestinos, ciganos ou indígenas e outras identidades mais, portadores de tantas culturas. Ser caipira é cultivar saberes, em diálogo com outros saberes porque as culturas quase nunca se mantêm num estado de pureza absoluta.

A cultura caipira abrange, portanto, a produção material da vida (o trabalho, os cuidados com o corpo - alimentação, higiene, proteção e ornato -, a moradia) e as diferentes formas simbólicas de que se revestem todas essas atividades, incluindo a produção e a fruição do belo – artes. Nesse sentido, há dimensões de uma identidade caipira (sertaneja, matuta, caiçara, beiradeira e similares) de cunho afirmativo, que se manifesta em poemas, canções e prosas: esses homens e mulheres gostam de ser o que são, apesar de eventuais dificuldades e sofrimentos por eles enfrentados.

Esses homens e mulheres somos nós todos.

PROGRAMA

ABERTURA:   Algumas palavras
·  Azulão – Jayme Ovalle e Manuel Bandeira
·  Nhapopé – Domínio público, recolhida por  Villa Lobos
·  Patativa – Vicente Celestino
         · Poemas: ”Ideal do Caboclo” -   Cornélio Pires
         · Poema: “Final de Ato”- Marilita Pozzoli
·  Moreninha, se eu te pedisse  - Anônimo do século XIX
·  Pingo d’Água – Raul Torres e João Pacífico.
·  Flor do Cafezal  - Luiz Carlos Paraná
         · “A Flor do Maracujá” –  Catulo da  Paixão
                                                      Cearense
         · Poema: ”A Madrasta” – Domínio Público
·  Viola Quebrada – Mario de Andrade e Ary Kerner
·  Guacira – Hekel Tavares e Juracy Camargo
·  Sertaneja – René Bittencourt
         · Poema: “As Três Lágrimas” – Campos Negreiros
         · Poema: “Mãe Preta” –  Patativa do Assaré                                                        
· Prelúdio nº 5 – Heitor Villa Lobos (Solo de violão) 
·  Tristeza do Jeca – Angelino de Oliveira
 FINAL:  Olha pro Céu – Luiz Gonzaga e José Fernandes
Cantam: Marcos Silva e Tania Clemente
Declamam: Lourdinha, Rosana, Taís, Joyce, Thaynara,
                     Zoraide e Eli

Violão e Direção Musical: Edson Tobinaga (Tobi)
Coordenação Geral: Eli Clemente
Produção: Grupo “Ô de Casa”
Fotos: Cláudio Araújo.

Contatos: 11-2262-4858, 6998-0811, 6999-5055